A Operação Clean Sweep® surgiu como uma iniciativa voluntária, com o objetivo ajudar as organizações a lidar com os derrames e perdas de plástico nas diversas formas – granulado (pellet), pó ou flocos, fornecendo um conjunto de recomendações essenciais para a redução destes microplásticos no meio ambiente.
A perda destes granulados de plástico é a segunda maior fonte de microplásticos primários no ambiente, podendo ocorrer em todas as fases da cadeia de valor, apesar da aplicação dos atuais controlos de gestão ambiental, de segurança e de qualidade.
Publicada em 2022, com as primeiras auditorias em 2023, a norma de certificação OCS foi desenvolvida pela associação dos Transformadores Europeus de Plásticos (EuPC) e pela PlasticsEurope, a associação dos fabricantes de plásticos na Europa.
Ao assinar o Compromisso Europeu OCS, as organizações reconhecem a importância da prevenção de derrames no ambiente e assumem-na como uma prioridade na sua estratégia. Para tal, devem implementar as seis ações preconizadas pelo programa:
A norma é aplicável a todas as instalações com operações de manuseamento de plástico na forma de grão ou de granulado (pellets) , incluindo as etapas de produção, armazenamento e utilização, bem como o transporte e a logística. Para além dos requisitos essenciais da norma OCS, cada fase da cadeia de valor tem um módulo adicional de requisitos específicos.
Processo de certificação
A APCER é parceira de certificação OCS em Portugal.
A ISO 14068-1 é a norma internacional que define os princípios, requisitos e diretrizes para atingir e comprovar a neutralidade de carbono de organizações e produtos de forma robusta e transparente. Criada para substituir a PAS 2060, estabelece critérios técnicos mais rigorosos, alinhados ao contexto global de ações climáticas e às metas de Net Zero.
A APCER realiza a verificação de conformidade com a ISO 14068-1, apoiando organizações na demonstração credível do seu compromisso com a neutralidade carbónica.
A verificação permite que as organizações demonstrem de forma credível o seu compromisso com a sustentabilidade, garantindo que as emissões de gases de efeito estufa (GEE) sejam quantificadas, reduzidas e compensadas de forma transparente.
A quem se destina?
O que prevê a ISO 14068-1?
A norma segue uma abordagem hierárquica, baseada no princípio “reduzir, remover, compensar”:
Quantificação das emissões: medição completa das emissões de GEE, incluindo:
Âmbito 1: emissões diretas.
Âmbito 2: emissões indiretas associadas à energia.
Âmbito 3: emissões da cadeia de valor, com destaque para fornecedores e logística.
Redução e remoção interna: a organização deve priorizar a redução e remoção das emissões dentro das suas operações, utilizando metodologias cientificamente reconhecidas, como ISO 14064, ISO 14067, ISO 14040, ISO 14044, GHG Protocol, SBTi e IPCC.
Compensação das emissões residuais: apenas são permitidas compensações para emissões remanescentes, após esgotadas todas as possibilidades técnicas de redução. Todos os créditos de carbono devem ser rastreados e documentados. Não é permitida a contabilização retroativa de reduções anteriores ao compromisso formal de neutralidade.
Principais entregáveis



