Auditor especialista falou sobre rastreabilidade e certificação de bem-estar.
Na última segunda-feira (16/10), a APCER realizou um webinar sobre a "Rastreabilidade e certificação de bem-estar animal na cadeia de fornecimento", aspectos importantes no atual cenário da indústria alimentícia e agropecuária, na qual os consumidores se interessam cada vez mais.
O webinar foi apresentado por Jaquelino Telo, auditor da APCER especialista em bem-estar animal, que ressaltou a importância da rastreabilidade e certificação. “Traz a possibilidade de uma indústria alimentícia mais ética, responsável e sustentável, atendendo principalmente, a exigência dos consumidores, que estão preocupados com a procedência das carnes que consomem e até os que não consomem produtos de origem animal, prezam e cobram o bem-estar animal”.
A rastreabilidade se refere à capacidade de identificar e rastrear um produto animal específico ao longo de sua jornada na cadeia de fornecimento. Isso envolve a documentação detalhada de informações como origem, condições de criação, transporte e processamento.
A certificação de bem-estar animal estabelece padrões e diretrizes que garantem o tratamento adequado e compassivo dos animais durante todo o ciclo de produção. Esses padrões podem variar de acordo com o tipo de animal e o contexto geográfico, mas geralmente incluem aspectos como espaço adequado, alimentação balanceada, acesso à água limpa, cuidados veterinários regulares e métodos humanos de abate.
Os protocolos utilizados para conceder as certificações são variáveis. O Welfare Quality é aplicável para explorações e matadores de suínos, bovinos (carne e leite), galinhas (carne e ovos). Para exploração de ovelhas, cabras e perus de engorda, aplica-se o Awin® e, o Welfare Quality Inspired (IRTA), que é utilizado para explorações de coelhos e codornizes, além de matadouros de ovelhas, cabritos, perus, coelhos e codornizes.
As auditorias possuem uma frequência regular que varia de acordo com o tipo de produção e os padrões estabelecidos. Operações de grande escala podem ser auditadas mais frequentemente do que operações de menor porte – envolvendo observação direta, revisão de registros, entrevistas com funcionários, por exemplo.
Assista o webinar na íntegra pelo YouTube.
Fonte: Assessoria de comunicação da APCER Brasil