“Muitos conceitos de crescimento das organizações só se fixam nos frutos, mas não consideram as raízes, que de fato produzem esses frutos”.
Cristian A. Schwarz
O crescimento de uma organização depende da qualidade dos seus produtos e serviços, do seu marketing diferenciador, do seu posicionamento no mercado, antecipando muitas vezes as necessidades dos seus clientes, e da forma como estabelece e operacionaliza a sua missão, visão e princípios. Trazemos a este artigo um olhar sobre a gestão das cadeias de fornecimento, num contexto único de globalização, e sobre como essa gestão se relaciona diretamente com o seu sucesso e crescimento.
As cadeias de fornecimento são o elo entre as organizações, espalhadas em larga escala por vários países e continentes, num mundo cada vez mais globalizado. Provavelmente, nunca tivemos uma experiência tão profunda e alarmante desta globalização, como a que estamos a viver atualmente, com a pandemia da Covid-19. Nunca tivemos tanta consciência do quanto dependemos uns dos outros, e o quanto essa relação nos pode afetar, até no mais básico, a sobrevivência.
Este fenómeno de interdependência nos negócios apresenta um risco significativo para as organizações, pois os seus padrões de qualidade e a disponibilidade de matérias e produtos estão fortemente alicerçados em toda a sua cadeia de abastecimento. Neste contexto, valerá a pena que as empresas despendam tempo da sua gestão para questionar a sua cadeia de fornecimento, conhecer as organizações suas parceiras, desafiando-se a estabelecer relações que vão muito para além do preço a pagar, tantas vezes o único fator de escolha. As Empresas não devem entender este tempo como um esforço perdido, mas como um tempo investido com retorno para o sucesso da Organização.
A monitorização dos fornecedores de diferentes geografias, são atividades essenciais para a diminuição do risco de negócio e para o êxito de uma Organização. No entanto, os processos de monitorização e acompanhamento dos fornecedores consomem tempo e recursos que nem sempre as organizações têm ao seu dispor. As auditorias de segunda parte, ou auditorias a fornecedores, são uma das ferramentas disponíveis para a gestão de topo, que vem colmatar essas limitações. Esta ferramenta, quando realizada por entidades externas com avaliação independente por profissionais competentes, reduz os custos associados às atividades de gestão da cadeia de fornecimento, diminuiu os recursos internos afetos a essas atividades, fornecendo dados à gestão sobre o desempenho da sua cadeia de fornecimento.
Por outro lado, os fornecedores auditados são impulsionados a cumprir requisitos que os seus clientes solicitam, em várias vertentes, introduzindo processos internos de melhoria que serão reconhecidos na relação comercial da Organização requerente da auditoria, podendo ser potenciados para outras relações comerciais.
Atualmente, os âmbitos mais frequentes das auditorias a fornecedores, são a responsabilidade social, a segurança alimentar, a qualidade do produto, a rastreabilidade na cadeia de fornecimento, o cumprimento de requisitos ambientais, a saúde e segurança no trabalho, conformidade legal e/ou contratual.
Destaca-se a crescente procura, por parte dos clientes, do cumprimento de requisitos de responsabilidade social em toda a sua cadeia de fornecimento, direta e indireta. Os Dez Princípios do Pacto Global das Nações Unidas têm sido fonte inspiradora na criação de muitos códigos de conduta organizacionais. Os principais objetivos dos códigos de conduta estabelecidos visam garantir, nas cadeias de abastecimento, condições de trabalho justas, a não violação dos direitos humanos, o cumprimento da legislação aplicável, a garantia do cumprimento dos direitos dos trabalhadores, incorporando princípios ambientais e políticas anticorrupção. As Organizações, vinculam-se, deste modo, a um compromisso ético e responsável no sentido do reforço dos valores da Marca, alcançando relações profícuas e de longo prazo com os seus clientes e outras partes interessadas, melhorando o mundo à sua dimensão.
As aprendizagens que resultam do cumprimento de requisitos de responsabilidade social têm levado, indubitavelmente, à melhoria das condições de trabalho e à não violação dos direitos humanos, não na velocidade que muitos de nós gostaríamos, mas de uma forma gradual, que se quer mais enraizada do que circunstancial.
A APCER realiza auditorias a fornecedores (auditorias de segunda parte), segundo requisitos especificados pelos seus clientes, para diferentes âmbitos e em diferentes geografias do mundo. Desenvolvemos soluções à medida, das necessidades, dos clientes para a realização de auditorias na gestão da cadeia de fornecimento. No âmbito da responsabilidade social a APCER é uma auditing company aprovada pela amfori para realizar auditorias de acordo com o Código de Conduta BSCI, que visa garantir a conformidade com os requisitos mínimos de responsabilidade social, e é igualmente parceira de grandes Marcas, nomeadamente na área têxtil, para a execução deste tipo específico de auditorias. Possuímos um gestor de cliente dedicado, trabalhamos com auditores altamente qualificados e fornecemos relatórios detalhados e com informação relevante para a Organização requerente da auditoria.
Auditorias, são sempre janelas de oportunidades para todas as Organizações.
Susana Pacheco | Product Manager | Supply Chain APCER
