Nos próximos anos Portugal terá pela frente um desafio de superação e otimização, relativamente ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e aos valores disponibilizados pela EU para combater os efeitos nefastos devidos à pandemia provocada pelo SARS-CoV-2. O nosso PRR assenta em três dimensões estruturantes: a resiliência, a transição climática a transição digital. Estas, por sua vez, estão divididas em 20 Componentes que refletem as reformas e ou mudanças estruturais a operar em diversos domínios.
O setor da construção vai beneficiar de, aproximadamente, 20% das verbas globais inscritas no PRR, num valor total de 3,4 mil milhões de euros até 2026.
Neste setor em particular, está refletida a opção nacional de dedicar uma boa parte do valor à construção de infraestruturas, tais como ligações viárias e reforço do parque habitacional. Alguns outros investimentos implicam, também, despesas significativas em obras de construção de novos edifícios (p.e. escolas profissionais) ou remodelações em larga escala (p.e. melhoria da eficiência energética de edifícios). Estima-se, ainda, que cerca de 1/3 dos 3,5 milhões de edifícios existentes em contexto urbano precisam de ser renovados.
O setor da construção civil e imobiliário cresceu (cerca de 2,5%) em tempo de pandemia, não tendo parado a atividade, embora tenha sido bastante afetado devido às restrições à mobilidade. Este foi dos poucos setores a não parar nem registar insolvências por causa da pandemia.
Mas, se este PRR traz boas notícias para o setor, também há aspetos menos positivos que surgiram a reboque da pandemia: a subida dos preços dos materiais de construção, os custos da mão-de-obra e a falta de mão de obra qualificada. Estes fatores adversos podem ser um óbice à execução de fundos do PRR, pelo menos nos prazos previstos.
Perante este contexto do setor, é fundamental a qualificação das empresas e dos seus trabalhadores, porque só assim estarão mais bem preparadas para este grande desafio nacional.
As empresas terão que se focar em fornecer novos produtos e prestar novos serviços ou recorrer a processos disruptivos. Desta forma, o perfil do tecido económico português irá alterar-se tornando-se mais competitivo face aos nossos parceiros europeus e a outros concorrentes de fora da Europa.
A certificação de acordo com normas ISO é uma das ferramentas que pode servir para alavancar e potenciar a capacidade humana e tecnológica do nosso tecido empresarial.
Como é que a certificação, por um organismo acreditado, pode beneficiar as organizações?
− otimização de processos;
− credibilidade e reconhecimento;
− satisfação do cliente;
− melhoria e acompanhamento por técnicos reconhecidos;
− envolvência dos colaboradores;
− decisões estratégicas suportadas;
− compromisso com requisitos legais.
A APCER, como organismo certificado acreditado pelo Instituto Português de Acreditação - IPAC e membro do The International Certification Association - IQNET, disponibiliza um conjunto de certificações, desde as mais comuns ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001 até outros referenciais com enfoque na pegada de carbono, ciclo de vida do produto, economia circular e eficiência energética. Adicionalmente, a APCER possui competências para desenvolver especificações técnicas à medida da realidade da organização potenciando o seu posicionamento no mercado.
Carlos Vila
Business Developer Construction & Utilities - APCER