“Como tornar um evento mais sustentável?” foi o tema do encontro entre Rock in Rio, Expanding World, Altas Copco, Heineken Brasil, Comlurb e Continente
Para incentivar a consciência de sustentabilidade nas organizações, e compartilhar práticas que minimizem os impactos ambientais nas realizações de eventos, a APCER reuniu as empresas Rock in Rio, Expanding World, Altas Copco, Heineken Brasil, Comlurb e Continente, para debaterem sobre o assunto.
“A APCER tem como missão contribuir para uma sociedade cada vez mais sustentável”, enfatizou a Alessandra Gaspar, diretora executiva da APCER Brasil, ressaltando também que além da inadiável preocupação com o meio ambiente, as pessoas estão se atentando a consumir de empresas que priorizam essa causa.
Desde 2006, o Rock In Rio já neutraliza as emissões de gases de efeito estufa (GEE), e é certificado pela APCER desde 2013, com a ISO 20121. A gerente de sustentabilidade do maior evento de música e entretenimento do mundo, Dora Palma, falou da trajetória de preocupação social do Rock in Rio.
Foram evitados a emissão mais de 2.300 toneladas de CO2, 230 milhões de litros de água poupados, além de ser feita a reciclagem de 80% dos resíduos dos eventos no Brasil e 100% em Portugal. “Para nós, a sustentabilidade não é uma meta, é um caminho. Nosso cuidado com o meio ambiente não vai parar, trabalhamos para que novas medidas sejam tomadas sempre”.
Também certificada pela APCER com a ISO 20121, em relação ao evento GLEX - Global Exploration Summit 2021, a empresa referência em organização e promoção de eventos Expanding World, foi representada pelo seu fundador Manuel Vaz, que declarou que a preocupação com o meio ambiente é inadiável. “A sustentabilidade me diz muito a respeito enquanto responsabilidade social. Ou seja, estamos em 2021, e não podemos olhar para o lado e achar que não temos nada a ver com a comunidade que trabalhamos e vivemos”.
Representando a Heineken Brasil, a gerente de sustentabilidade Ornella Guzzo, explicou que a empresa, de maneira global, realizou no começo de 2021, uma revisão de suas ambições de sustentabilidade até 2030, e se comprometeu, até 2040, a ser carbono neutro em toda sua cadeia de valor. “Entendemos que precisávamos de mais audácia no nosso compromisso de redução de emissão de carbono, e nos tornamos a primeira cervejaria de âmbito global a se comprometer com a neutralização total”, explica.
“Na nossa marca, os eventos não são a principal fonte de emissão, mas os entendemos como grandes veículos de educação e conscientização dos consumidores que frequentam eventos em que a nossa marca está presente, pois estamos na era da transparência radical, esse é o futuro”, completou Ornella.
Também contribuindo para o debate do tema, o diretor de serviços especiais e ambientais, Renato Rodrigues da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB), falou de como o Rio de Janeiro – cidade onde a empresa atua – é palco de grandes eventos, públicos e privados. “É um desafio fazer a limpeza do Rock In Rio, pois são 100 mil pessoas em cada dia do festival. Mas temos que estender o mérito aos demais parceiros desse evento, que ajudam muito nesse cenário de gerenciamento de resíduos”.
“Para o tratamento de resíduos ser eficaz, precisamos da população do nosso lado, de um consumo mais consciente e adesão as políticas de coleta seletiva. E para realizarmos o sonho de tornar a cidade mais sustentável, os eventos que acontecem aqui, devem seguir o viés de sustentabilidade”, enfatizou Renato.
O Continente, empresa portuguesa de distribuição alimentar, foi representada pelo gerente de ativação da marca, patrocínios e conteúdos, Tiago Soeiro, que entende a sustentabilidade como um todo, sendo o meio ambiente apenas uma parte dela. “Nós procuramos um caminho que seja construtivo e positivo, pois os impactos são diretos nos negócios, na nossa comunidade e na sociedade como um todo. Temos essa responsabilidade enquanto empresa, e mais do que nunca, atentos a uma série de questões sociais e de sustentabilidade”, disse.
Para falar da energia dentro dos eventos, Cláudio Marques, especialista em indústria e projetos especiais da Atlas Copco, explicou que a meta é otimizar cada vez mais o consumo de energia, beneficiando o meio ambiente e também reduzindo custos.
“Todos os projetos que estamos envolvidos temos sempre a certeza de que queremos fazer melhor. E os desafios de sustentabilidade nos motivam a isso, nos permitindo sempre desenvolver novas e melhores estratégias de como entregar energia aos nossos parceiros”, conclui Cláudio.
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